Não foi um rali fácil aquele que Filipe Freitas/Daniel Figueiroa protagonizaram no Rali do Marítimo, vindo a ser vítimas de um problema eléctrico que os arredou de uma posição mais perto do pódio.
“O balanço é muito positivo dado que andámos bem ao longo de todo o rali, apesar do percalço que tivemos de ultrapassar”, começou por referir Filipe Freitas relatando o sucedido. “Estávamos em 4º da Geral quando, no troço de Santana, tivemos um pequeno problema com o terminal do cabo da bateria que nos fez perder perto de 1 minuto e 40 segundos, acabando por perder duas posições na classificação, uma para o João Magalhães (4º) e outro para o Rui Pinto (5º), terminando na 6ª posição final”.
Sendo que uma das metas da dupla do Team Filipe Freitas para o Rali do Marítimo “era classificar-se em 4º lugar da Geral, tal não foi possível alcançar devido ao problema com a bateria, mas felizmente conseguimos detectar e resolver o problema a tempo para continuar a competir”, afirmou o piloto.
“O que aconteceu com a viatura foi mesmo um percalço, que esperemos que não volte a acontecer, mas que nada tem a ver com a equipa, que deu o seu melhor para garantir a nossa continuação no rali”, declarou Filipe Freitas, agradecendo especialmente ao “Sérgio Abreu e ao Nuno Oliveira que foram incansáveis durante a assistência e que têm sido impecáveis, sempre preocupados com o estado da viatura.
Apesar de tudo, a dupla do Renault Clio S1600 aumentou a vantagem em relação aos principais adversários, que nem sequer pontuaram, conseguindo vencer a Classe S1600 e classificar-se em 3º lugar do Campeonato da Madeira “Coral” de Ralis, cumprindo assim o principal objectivo.
Quanto ao rali, propriamente dito, e segundo Filipe Freitas, “não foi muito fácil, pois para além de ser longo, a temperatura ambiente que se fazia sentir dentro da viatura era elevada e para um carro com duas rodas motrizes havia o perigo de sobreaquecimento, como por exemplo na descida da Serra de Água, bem como o troço de Santana que estava sujo e escorregadio o que não facilitou a nossa prestação”.
Considerando que o Rali do Marítimo foi um bom preparativo para o Rali Vinho Madeira, “que será um rali mais complicado, com maior quilometragem, troços mais longos”, Filipe Freitas refere que “fizemos um bom treino para a prova rainha do campeonato de ralis madeirense”.
Quanto à viatura, está 80% preparada para o Rali Vinho Madeira, faltando apenas a revisão e pequenas coisas pelo que “antevemos uma prova difícil e muito competitiva, mas que faremos de tudo para alcançarmos uma boa classificação”, concluiu o piloto.
Press Release - Filipe Freitas / Daniel Figueiroa