Armindo Araújo esteve durante três dias na região da Toscânia para uma intensa sessão de testes. Foram cerca de 1000 quilómetros percorridos ao volante do Mitsubishi Lancer Evo X, sem que a nova máquina apresentasse problemas de maior. Ao longo dos ensaios a preocupação do piloto português não foi a competitividade, mas sim a fiabilidade, levando o carro ao limite. Para isso foi utilizado um troço de cinco quilómetros, que era percorrido nos dois sentidos, ao longo dos três dias. Até o aparecimento da chuva no segundo dia foi positivo, pois foi também possível fazer um teste com o piso mais enlameado.
Na altura do regresso a Portugal o piloto apoiado pela Galp no PWRC estava muito satisfeito e com uma certeza, “vamos correr com o Mitsubishi Lancer Evo X no País de Gales. Foram três dias muito bons para nós. A nossa preocupação era levar o carro ao limite e perceber qual a durabilidade dos órgãos mecânicos. Não tivemos o mínimo problema de motor e das várias caixas de velocidades que experimentámos, para ver qual a capacidade de resistência de cada uma, apenas numa houve problemas com um carreto, sendo que nesse caso nos parece que o defeito já vinha de origem”, começa por explicar Armindo Araújo.
A classificativa utilizada ao longo dos três dias foi sempre a mesma, com as consequências naturais de degradação do piso. “Esse era também o nosso objectivo. Desta forma podemos testar em várias condições. Começámos no bom piso e terminámos com o troço destruído. Ainda tivemos a possibilidade de rodar na lama, devido à chuva que caiu no sábado. O balanço é muito positivo, não temos referências de tempos, até porque não era esse o objectivo deste teste nem estivemos preocupados com a performance do Mitsubishi Lancer Evo X, mas o trabalho efectuado visava a resistência e esse foi muito bom”, finalizou o piloto que defende as cores da MCA no PWRC.
Texto:Ralisonline